Latas de cerveja

Muitas pessoas gostam de colecionar coisas. Várias gostam de colecionar embalagens. Algumas fazem coleções bem específicas como coleções de latinhas de cerveja. Estas acima fazem parte da coleção de Lance Wilson e Dan Becker que pode ser vista aqui.

Algumas das embalagens mostradas no Flickr têm mais de setenta anos. A coleção completa, que não está no site, tem mais de 2000 latas. Vale a pena conferir como as latas eram no passado para ajudar a entender como elas serão no futuro.

Papel reciclado de cocô de elefante

Ainda falando de sutentabilidade, encontramos este exemplo extremamente inusitado – para não dizer esquisito ou até mesmo nojento. A empresa canadense The Great Elephant Poo Poo Paper apresenta uma nova matéria prima para se fazer papel reciclado: cocô de elefante. É inacreditável.

Como os elefantes comem apenas vegetais (e em grandes quantidades), suas fezes são ricas em fibras naturais e celulose, ou seja, uma material propício à produção de papel. Este papel é utilizado na confeção de blocos, cadernos, envelopes e outros itens que são vendidos como presentes ecológicos e bem-humorados. Parte do lucro obtido com a venda desses produtos é revertida para a preservação dos elefantes na África e na Ásia. A atividade também cria postos de trabalho para diversas pessoas.

Se é possível reciclar excrementos de elefante, não deve haver nada impossível de se reciclar.

O que é Marca Própria?

Uma boa definição de marca própria seria aquela utilizada pelo Núcleo de Varejo, da Escola Superior de Propaganda e Marketing: um produto de marca própria caracteriza-se por ser um produto vendido ou comercializado exclusivamente pela organização que detém o controle da marca e que normalmente não possui unidade produtora.

Trazendo para o dia-a-dia do consumidor, marca própria é aquela marca que pertence ao supermercado em que se compra o produto que pode não ser fabricado por ele. Ela pode ter o mesmo nome da empresa ou usar outro nome associado indiretamente a ele (um nome fantasia).

Os produtos marca-própria geralmente possuem embalagens com um design único que produz uma identidade bem delimitada: logotipo, tipografia, cores, formas, composição, etc. É fácil identificá-los como uma linha de produtos nas prateleiras.

Introduzida no país pelas grandes redes de supermercados, a idéia de marcas próprias foi adotada com sucesso por atacadistas, distribuidores, cooperativas, associações e outros distribuidores de bens de consumo. Esses produtos concorrem diretamente com marcas consagradas (líderes), lado a lado nas gôndolas.

Saiba mais no site da Abmapro

Embalagem de iogurte dispensa colher

Já faz algum tempo que as revistas de embalagem divulgaram um novo modelo de copo/pote plástico para iogurtes que estava sendo lançado pelo industria de plástico. Ele tinha suas paredes mais finas e flexíveis com dobras estratégicas, permitindo por essa razão, que fosse “espremido” pelo usuário. Assim seu conteúdo seria consumido sem a necessidade de uma colher.

O copo foi adotado por uma grande fabricante de iogurtes, a Danone (no caso Dannon, pois não estamos falando do mercado brasileiro). O produto é direcionado ao mercado infantil, possui 4 sabores e se chama Danimals Crush Cup – uma clara alusão a embalagem diferenciada.

Resta saber se o produto, ou melhor, a embalagem será um sucesso entre as crianças. Num mundo que exige soluções mais rápidas e práticas, o pote “apertável” pode ser adotado por adultos também.

Garrafas de Coca-Cola

Há 115 anos, era lançada a primeira garrafa marcada com o tão famoso logotipo da Coca-Cola. Como se pode ver, ela era bem diferente da garrafa que vemos hoje em dia. A embalagem acinturada tão característica do refrigerante só apareceu em 1916, tendo como inspiração a forma da vagem de cacau.

Pode-se considerar que a embalagem de 1899 é a primeira garrafa de Coca-Cola pois o modelo anterior no qual se vendia a bebida era um vasilhame genérico, que tinha sido usado para vender outras bebidas. No vidro havia a marcação “Biedenharn Candy Co., Vicksburg, Miss.”, com referência à engarrafadora. Antes disso era preciso beber Coca-Cola nas fábricas, onde o xarope era misturado com água pura e servidos aos clientes.

Os primeiros modelos marcados com “Coca-Cola” foram as garrafas de rolha Hutchinson. O uso das garrafas Hutchinson para Coca-Cola duraram pouco, e em apenas dois anos as mais seguras – e mais baratas – garrafas de gargalo tipo coroa tornaram-se o padrão da indústria.

Mais informações neste site.

Prato “Cara de Comida”

Como empresa de design, estamos sempre interessados em bons exemplos de embalagens. Esta caixa não é uma embalagem de comida, mas sim uma embalagem de um produto – um prato de cerâmica com o desenho de um rosto.

O produto em si não tem nada de revolucionário, mas a idéia que ele traz é genial. O prato foi feito para estimular que as crianças brinquem com a comida (coisa que muitas mães acham horroroso) e com isso se alimentem de legumes, verduras, grãos e outros alimentos saudáveis.

E quem sugere essa brincadeira com a comida é justamente a embalagem. Nela estão presentes diversos exemplos de carinhas que podem ser criadas com ervilhas, cenouras, batatas etc. Sem essa embalagem – simples, direta e divertida – o prato seria só um prato, sendo difícil entender a sua proposta.

* em tempo… graças a um comentário, percebemos que faltou o nome da empresa responsável pelo prato! Bom, o produto se chama Food Face e pode ser comprado no site da Fred.

Tabela Periódica de Tipos

Você já se sentiu confuso na hora de escolher um tipo para seu projeto gráfico? São tantas opções… Mas tem uma tabela que pode ajudar bastante. Ela agrupa os tipos mais utilizados, além de oferecer informações como ano de criação, autor, família etc.

Essa tabela periódica de tipos é muito bacana, divertida e útil. Recebemos por e-mail e resolvemos compartilhar. Bom uso!

Cartão de visita de Lego


Ainda falando de cartão de visita, aqui está um exemplo que é realmente diferente da maioria dos cartões. Ele pertence à empresa Lego, ou melhor, à seus funcionários. Ele é basicamente um bonequinho caraterístico da Lego, com os dados do funcionário (nome, telefone e e-mail) impressos no plástico.

O cartão, além de super original, é extremamente coerente. Ele ainda tem a vantagem de que pode ser personalizado – muda-se o cabelo, o sexo e a roupa do boneco. A desvantagem está no seu formato fora do padrão que dificulta o armazenamento – não poderá ser guardado em porta-cartões. Mas dificilmente este cartão será esquecido ou jogado fora.

Um cartão de Lego já foi utilizado anteriomente por escola de arquitetura da Bélgica (La Cambre Architecture). A idéia porém era um pouco diferente. A peça retangular simbolizaria a “construção” como base da formação de um arquiteto.

Cartões de visita

A identidade visual das empresas geralmente se apoia em um item gráfico que pode ser chamada de signo de comando. Este signo geralmente é a marca gráfica, o logotipo ou logomarca como alguns gostam de chamar.

Mas a peça visual que vai carregar a marca de empresa paras as mãos de um cliente num primeiro contato comercial é o cartão de visitas. E é por isso que ele é tão importante. Você pode dizer muita coisa sobre uma empresa só de ver – e pegar – o cartão dela.

Para ver um pouco do que é possível ser feito neste pedacinho tão pequeno de papel (ou plástico, papelão, tecido, etc.), vale a pena dar uma olhada neste site, o Card Observer. Ele é um portfolio bem interessante de cartões de visitas de diversas empresas dos mais variados tipos.

Bienal de Design Gráfico

Do dia 7 de março até dia 17 de maio de 2009 acontece a 9° Bienal Brasileira de Design Gráfico, organizada pela ADG Brasil – Associação dos Designers Gráficos do Brasil – , com tema Anatomia do Design. O local escolhido foi o Centro Cultural São Paulo (Rua Vergueiro 1000, Paraíso – no piso Caio Graco).

Na nona edição, nove curadores diferentes selecionaram o trabalho de designers contemporâneos de diversas partes do Brasil. São 283 trabalhos escolhidos a partir de 1.240 inscritos. Os trabalhos foram catalogados a partir de nove categoriais conceituais, ao invés das convencionais dos anos anteriores.

Além da exposição, haverá diversas conversas e palestras relacionadas a design gráfico. Vale a pena passar por lá para conferir. A entrada é gratuita.