Pop art/ Pop design
Peter Murdoch/ Cadeira Spotty feita de papelão/ 1963
A Pop Art nasce em meados dos anos 50. Embora considerado um fenômeno norte-americano, seu ponto de partida é a Inglaterra. A primeira obra Pop é Just What Is It that Makes Today’s Homes So Different, So Appealing?, 1956, de Richard Hamilton. Andy Warhol, Claes Oldenburg, Tom Wesselmann e Roy Lichtenstein são alguns nomes da época.
O Pop falava com o público por meio de signos do imaginário da cultura de massas e da vida cotidiana. O Pop não queria fazer um escape da realidade, mas uma apreciação da mesma: retratar a sociedade industrial. Sua matéria-prima era o repertório inexplorado da visualidade moderna: imagens de revistas, quadrinhos, cinema, propaganda, TV, móveis em série, etc.
No campo do design, o movimento Pop refletiu perfeitamente a lógica da indústria dos anos 60, com aumento de produtividade e obsolescência programada. O produto Pop segue a ética do efêmero: sua produção é barata e descartável após o uso. Um bom exemplo disso é o extenso uso do plástico, material que se torna o favorito desses designers.
O Pop é uma ruptura com o Good Design dos anos anteriores e um anúncio dos movimentos de contestação (Anti-Design e Design Radical) dos anos seguintes, colocando em questão os valores Modernos e predizendo o nascimento futuro do Pós-Modernismo.