Garrafa de vodka sem rótulo

A vodka sueca Absolut, seguindo sua tradição em embalagens sensacionais, está lançando agora em junho uma versão em série limitada chamada Absolut No Label. A garrafa não terá nenhum rótulo, apenas um adesivo removível com o nome e um pequeno triângulo com as cores do arco-íris.

O motivo para limpar totalmente a garrafa é uma campanha contra o preconceito contra as minorias sexuais (gays, transexuais, etc): “Em um mundo Absolut, não existem rótulos”. Uma garrafa sem rótulo e sem logotipo representa a idéia de que devemose ver através da casca dos esteriótipos: é o interior que realmente importa. Rótulos devem ser colocados em embalagens, não em pessoas.

Aproveitamos para indicar o blog Tudibão, fonte deste post, para visitas. Ele é muito bacana, está sempre atualizado e traz matérias especiais para estudantes de design, publicidade e propaganda. Vale uma visita.

O que fazer com garrafas usadas?

Se você tem muitas garrafas de vidro usadas e muito tempo ocioso em sua vida, temos uma sugestão. Antes de levar para a reciclagem, faça uma obra de arte como esta.

As garrafas foram arrumadas cuidadosamente uma atrás da outra, fazendo um longo e complexo caminho pelo cômodo. Todas elas ficaram apoiadas em lápis e basta um empurrão na primeira para que todas caiam como dominós.

Segundo o site, ninguém se machucou com a quebra das centenas de garrafas de cerveja, vodka e outras bebidas alcóolicas. Quem será que limpou a bagunça?

Fonte: The Awesomer

Isto não é uma embalagem

Embora pareça bastante, a imagem acima não mostra 3 embalagens. Esses saquinhos de papel não embalam absolutamente nada. Eles estão vazios.

O papel em formato de saco na verdade tem como propósito ser um material para dobradura. A tira colorida de papel envolta do saco contém instruções passo a passo para animais de origami.

Um sapo, um macaco e um pássaro, esses 3 animais seriam “brinquedos sustentáveis” para crianças e o custo do saquinho seria revertido para o WWF para auxiliar na preservação de espécies de animais ameaçadas. O trabalho é da designer sueca Magdalena Czarnecki, que atualmente vive na Austrália.

Agora, fica a questão: se o papel já vem todo dobrado em formato de saco, o origami não ficará prejudicado, cheio de vincos? Já que não há nada para se embalar, não seria mais interessante promover o origami de outra maneira (uma que pelo menos não marcasse o papel)?

Fonte: Lovely Package

ABC bem interpretado

Na revista Tupigrafia (imagens da revista podem ser vistas neste endereço), foi publicado este texto do Millôr Fernandes. O texto é muito interessante e mostra a interpretação bem-humorada do Millôr sobre as letras do alfabeto.

Aí, o designer Doug Leonardo, gostou tanto do texto que resolveu dar uma interpretação gráfica para ele. O resultado você vê na imagem.

Abecedário

O A é uma letra com sótão.
Chove sempre um pouco sobre o à craseado.
O B é um l que se apaixonou pelo 3.
O b minúsculo é uma letra grávida.
Ao c só lhe resta uma saída.
o ç cedilha, esse jamais tira a gravata.
D é um berimbau bíblico.
O e minúsculo é uma letra esteatopígia (esteatopígia, ensino aos mais atrasadinhos, é uma pessoa que tem certa parte do corpo que fica atrás e embaixo, muito feia).
O E ri-se eternamente das outras letras.
O F, com seu chapéu desabado sobre os olhos, é um gângster à espera de oportunidade.
O f minúsculo é um poste antigo.
A pontinha do G é que lhe dá esse ar desdenhoso.
O g minúsculo é uma serpente de faquir.
O H é uma letra duplex. A parte de cima é muda. Serve também como escada para as outras letras galgarem sentido.
O h minúsculo é um dinossauro.
O I maiúsculo é guarda, em seu porte de letra, um pouco de número I romano.
O i minúsculo é um bilboquê.
O J, com seu gancho de pirata, rouba às vezes o lugar do g.
O j minúsculo é uma foca brincando com sua bolinha.
Vê-se nitidamente: o K é uma letra inacabada. Por enquanto só tem andaimes. Parece que vão fazer um R.
Junto com o k minúsculo o K maiúsculo treina passo-a-passo.
O L maiúsculo parece um l que extraíram com raiz e tudo.
Mas o l minúsculo não consegue disfarçar que é um número 1 espionando o alfabeto.
O M maiúsculo é um gráfico de uma firma instável.
O m minúsculo é uma cadeia de montanhas.
O N é um M perneta.
No n minúsculo pode-se jogar críquete com a bolinha do o.
O O maiúsculo é um buraquinho no alfabeto.
O p é um d plantando bananeira.
O Q maiúsculo anda sempre com o laço do sapato solto.
O q minúsculo é um p se olhando de costas no espelho.
O R ficou assim de tanto praticar halterofilismo.
Sente-se que o s é um cifrão fracassado.
O S maiúsculo é um cisne orgulhoso.
Na balança do T se faz jusTiça.
O U é a ferradura do alfabeto, protegendo o galope das ideias.
O u minúsculo é um n com as patinhas pro ar.
O v é uma ponta de lança.
O x é uma encruzilhada.
O Y é a taça onde bebem as outras letras. Desapareceu do alfabeto porque se entregou covardemente, de braços para cima.
O W são vês siameses.
O Z é um caminho mais curto entre dois bares.
O z minúsculo é um s cubista.

Fonte: Invertido

Bichinho de bolacha


Quem já teve de lidar com design de embalagens já trabalhou com “facas”. Elas são plantas técnicas da embalagem. Possuem marcações (linhas cheias, tracejadas, etc) que mostram onde serão feitos os cortes, os vincos, dobras, encaixes, colagens, sentido de impressão, etc. Na verdade, quem já brincou com bonecas de papelão ou dinossauros de madeira, sabe o que é isso.

Essa é a primeira vez que vemos facas para bolachas (ou biscoitos, se você preferir). No site Design Sponge, existe uma receita de bolacha salgada que vem com moldes de perninhas, orelhinhas e corpo. Os moldes devem ser feitos em papel e depois colocados em cima da massa que deverá ser recortada com uma faca em afiada.

Depois de assar, é só pegar as peças e encaixar nos locais adequados. Você consegue uma linda ovelha em 3D que pode ser comida com sopas, manteiga, etc. Resta saber se depois de tanto trabalho, existirá coragem para fazer isso.

Embalagem de tênis com som


Esta embalagem é antiga, mas ela merece ser mencionada neste blog. Isto porque ela explora um sentido não muito utilizado no universo da embalagens: a audição. As embalagens são visuais, algumas vezes táteis, outras vezes exploram aromas, mas raramente emitem sons.

Neste projeto especial, a empresa Nike, queria estimular o uso de tênis infantis especiais para a prática de futebol. A agência Publicis de Singapura, desenvolveu um número limitado de caixas de sapatos que possui internamente uma imagem impressa de um estádio de futebol. Junto nesta impressão, foi colocado um chip sonoro. Assim, quando se abria a embalagem do tênis, podia-se ouvir uma multidão gritando, como num estádio real.

É claro que a solução do chip sonoro é cara. Mas a sensação do consumidor ao abrir a caixa deve valer cada centavo (o boca-a-boca gerado pela inovação também). Não é a toa que a embalagem foi premida com um Leão em Cannes.

Fonte: Got Ads