Carros e embalagem de vinho

A agência de comunicação autraliana Fuller recebeu um pedido especial para fazer um rótulo como homenagem ao seu conterrâneo Neil Ashmead. O “connoisseur” tinha duas grandes paixões em sua vida: os carros e os vinhos.

Foi dessa união que surgiu o Elderton GTS Shiraz. Como se pode ver nas imagens, estamos falando de uma garrafa de vinho cujo design se inspira em carros, especificamente no Holden GTS. É daí que vem a inspiração para as faixas paralelas vermelhas (no rótulo), a coroa de flores oferecida aos campeões de corrida (na gargantilha), entre outos detalhes.


O mais interessante porém, é a tampa da garrafa. Ela imita com bastante dose de realidade, um câmbio com 6 marchas mais a marcha ré. Mesmo que a pessoa não seja perita em modelos de carros, a associação com a tampa-câmbio é evidente.

Mais um detalhe: dizem que o vinho que vem dentro não fica devendo nada a bela embalagem.

Fonte: Notcot

Chocolate embalado em dinheiro

Em tempos de crise, esta embalagem de chocolate certamente chama a atenção. Ela é idêntica a uma nota de 100 dólares, com foto do Benjamin Franklin e tudo mais. Não é feita com papel moeda mas com filme plástico – tradicional para este tipo de produto.

O chocolate se chama London Mint e faz parte da linha de produtos da Harry London, uma empresa norte-americana especializada em chocolates diferenciados. Esta barra é feita de chocolate ao leite e possui um toque de menta no seu recheio.

A nota de US$100, tem alguma alterações em seus dizeres – algumas dicas para que se entenda que se trata de uma guloseima. Por exemplo, a frase “The United States of America” presente na nota foi susbtituída por “The Chocolate Gourmets of America”.

Agora adivinhe o preço da barrinha. Se você chutou US$100… errou. Ela custa apenas US$2,99.

Fonte: Food and Beverage Packaging

Embalagem de maconha

Se o cigarro de maconha não fosse uma droga ilegal, que embalagem ele teria?

Foi pensando nesta questão que surgiu uma espécie de desafio que a revista Print fez para 4 estúdios de design dos Estados Unidos e de países da Europa: Lust, Base, Strømme Throndsen e The Heads of State. Se a droga fosse legalizada, qual solução gráfica seria mais pertinente para criar esta nova categoria de embalagens?

As 4 soluções finais são bem diferentes, que levaram em conta dados sobre a a popularização do movimento de legalizacão da maconha, o ato de fumar e até mesmo os hábitos tecnológicos dos dias atuais.

A imagem acima é do estúdio The Heads of State. Embora tenham se inspirado em pacotes de cigarro comum, resolveram diminir a quantidade de unidades – pois levaria muito tempo para o “maço” acabar.

Estes outros são estojos mais chiques, que levariam os baseados como cigarreiras. Sendo ideais para bolsas e mochilas, eles foram inspirados em Ipods. A autoria é de Strømme Throndsen.

Fonte: Core77

Redesign de Logotipos

Logotipos são feitos para durar, mas ultimamente eles tem durado menos. Até aí, nenhum problema, pois atualmente o ritmo de vida é muito mais rápido e um logotipo acaba sendo forçado a se atualizar com maior frequência para acompanhar esse ritmo.

A respeito do redesign de logotipos que tem acontecido hoje em dia, o New York Times fez um interessante resumo das principais mudanças que estão ocorrendo. Basta olhar os logos ao nosso redor para ver que é isso mesmo.

Para exemplificar as tendências, são utilizados logotipos famosos como o do Wal Mart e da Kraft Foods. Pode-se notar que as letras em caixa alta (maiúsculas) viraram caixa baixa (minúsculas), ou seja, o logo para de gritar e começar a falar ao pé do ouvido do cliente, aproximando-se dele. Além disso, as cores estão mais claras, vivas, alegres, com inclusão de elementos semelhantes a estrelas/flores/faísca (algo com profusão de pequenos símbolos). As marcas tentam ficar mais “amigáveis” para os consumidores.

Como diz uma frase muito famosa: “É preciso mudar muito para continuar sempre o mesmo”.

Fonte: Design Muse

Embalagens que se tornam produtos

Existem embalagens que são tão fortes, marcantes, icônicas que sua influência se espalha por outros campos. Algumas, em vez de embalar produtos, acabam virando produtos. O exemplo mais clássico desse processo é a lata do sopa Campbell’s, famosa graças a Wandy Warhol.

Já citamos em outro post que a lata (aumentada de tamanho) virou um banco estofado com design Pop para sentar. Agora mostramos uma lata que virou rádio (ele pode ser comprado no site FindGreatStuff). O mais interessante é que a “lata” vem embalada numa caixa de papelão, que é uma versão quadrada da latinha. Chega a ser irônico, não?

Outro exemplo de embalagem que virou produto é a caixa de sucrilhos (na versão inglesa, Frosties). O cereal virou justamente, um pequeno rádio. Veja na imagem ao lado.

Fonte: BoxVox

Embalagem de cosméticos e frutas podres

Embalagens de cosméticos lidam diretamente com a idéia de beleza, juventude, saúde, limpeza, brilho, luz. Não é de se admirar que elas sejam na sua maioria banhadas de cores brancas e tons claros, com poucos elementos visuais – geralmente discretos – e com muita área de respiro. Seriam essencialmente aquilo que todos chamam de design “clean”.

É verdade, mas no universo das embalagens existe espaço para muita coisa diferente. É nesse espaço que se encontra a linha de produtos de beleza Unlovely, cujas embalagens foram criadas pelo estúdio inglês Fantasist.

Os produtos são cremes e loções para rosto e corpo, que vêm em frascos, potes e bisnagas totalmente pretos. Eles possuem como elemento principal imagens saturadas de frutas emboloradas e flores velhas (como pinturas de naturezas realmente mortas).

O motivo para tal design? Os produtos são feitos com substâncias obtidas na extração sofisticada de frutas e flores fermentadas. Será que essa informação deveria ser ressalta de forma tão evidente? A associação entre coisas velhas e apodrecendo e hidratantes para o rosto não parece uma boa idéia.

Fonte: Popsop