Origami de dinheiro

Quem viveu no Brasil nos anos de inflação galopante deve se lembrar como eram comuns as trocas de moedas: Cruzeiro Novo, Cruzado, etc. E toda hora trocavam-se todas as cédulas de dinheiro, que tinham de acompanhar o novo plano. Pena que no Brasil a cultura da dobradura de papel não existe. Se os brasileiros fossem craques no origami, poderíamos fazer isto com as notas fora de circulação.

“Turban Noguchi”é a técnica de se fazer origami em notas de 1000 yen que não valem mais. Basicamente a brincadeira consiste em fazer diversos tipos de chapéus que encaixem no rosto do dinheiro. Este site tem mais exemplos.

A moda pegou e agora existe origami não só com yen, mas com dólar, libras… quem achar uma nota antiga de cruzeiro pode tentar!

Fonte: Visual Feed

Rótulo que brilha no ritmo

O Whisky Ballantine’s em sua edição especial “Listen to Your Beat” lançou uma garrafa que brilha ao som de música. O rótulo possui um gráfico azul, semelhante ao equalizador do rádio, que reage ao som, brilhando. O nome do efeito é eletroluminescência (a bateria deve estar nessa base mais encorpada) e é o mesmo utlizado em outras garrafas de bebidas como Baileys, Smirnoff, etc (veja o vídeo). Mas além de brilhar, o rótulo dança!

Foram lançadas 20 mil unidades desta embalagem que serão distribuídas apenas em mercados estratégicos para a Ballantine’s. O único país onde a garrafa pode ser comprada é a Alemanha. O design da garrafa é assinada pela empresa londrina The Core.

O que é uma pena… afinal, no Brasil, com tantos apagões e blackouts de energia elétrica, uma garrafa com iluminação própria seria muito bem vinda. Melhor do que vela!

Fonte: MJA

Mobiliário Urbano Atual

Atendendo a pedidos, voltamos a atualizar o blog. Começamos com um assunto que nunca abordamos antes: mobiliário urbano.

Se você frequenta a pracinha de bairro do lado de sua casa, que só possui aqueles bancos de madeira tradicionais de praça, você precisa ver o trabalho de Diana Cabeza (do Estúdio Cabeza, localizado em Buenos Aires, Argentina). O mobiliário que ela faz para a sua cidade – e outras – é diferente, divertido, lúdico e atual. Conforme a sociedade muda, os ritos de encontro e celebrações da solidão também se modificam, e o mobiliário da cidade deve acompanhar esta evolução.

Veja o exemplo do banco acima. Ele se chama Banco Topográfico e sua característica é ser irregular, assimétrico e sinuoso. É versátil pois pode ser aplicado com ou sem encosto, em módulo pequenos ou grandes. A união destes módulo também pode ser feita de jeitos diferentes, como aparece na imagem ao lado. O banco pode ser simplesmente apoiado no solo. Existe nas cores preta e terra.

Vale a pena ver os outros trabalhos do estúdio no site.

Enterrado na garrafa de Coca-Cola

Embalagens são úteis, bonitas, informativas e nós não conseguimos mais viver sem elas. Mas parece que algumas pessoas não conseguem morrer sem elas também. É o que podemos imaginar ao saber que nesta fotografia, a grande garrafa de Coca-Cola é, na verdade, um caixão.

Pois é, parece que em Accra, capital de Gana, existe um costume todo exótico relacionado a confecção de caixões para os mortos. Vários artesãos se ocupam em fazer caixões especiais personalizados para cada morto.

Neste caso, o modelo escolhido foi uma garrafa de Coca-Cola. Por mais que a embalagem do refrigerante seja bacana, é difícil imaginar por que razão alguém gostaria de ser enterrado dentro de uma.

Fonte: Embalagem Marca

Marca Própria pra todos os públicos

 
Coles é uma rede de supermercado muita famosa na Austrália com mais de 740 lojas espalhadas pelo país. E como quase toda rede de supermercados, possui sua linha de produtos marca própria. Na verdade, Coles possui várias linhas de marca própria, cada uma com uma proposta e consequentemente, um design diferente. 

A linha de produtos que se vê na imagem acima é a Coles Brand, que vende produtos de extrema qualidade por valores 10% menores que a marca líder. O visual é alegre, leve e colorido. Nas imagens abaixo está a linha Coles Finest, que se destina a produtos especiais “gourmet” (massas, sorvetes e cafés) cuja aparência é sóbria, chique, cara. Logo a seguir está a linha Coles Smart Buy, que apresenta produtos básicos e baratos. O design da linha é simples, direto e não utiliza nem fotografias, nem ilustrações – o que reduz o custo da embalagem.  

O que se pode verificar com estas linhas de embalagens é que não há problema em se ter marcas próprias diferentes uma ao lado da outra na gôndola pois elas se destinam a públicos que não possuem as mesmas necessidades. O design faz a diferenciação entre elas, não havendo o menor risco de uma marca ser confundida com a outra.

 

Grafite ao contrário

Olhar as coisas de maneira invertida é uma forma muito utilizada por designers, artistas, publicitários para auxiliar o processo de criação e geração de idéias. E este olhar às avessas pode gerar resultados incríveis, como este conseguido por Paul Curtis Aka Moose.
 
Para passar suas mensagem, em vez de acrescentar tinta nos muros – como a maioria dos grafiteiros – Paul tira algo: a sujeira. Assim é seu grafite reverso, ele limpa as superfícies encardidas para revelar a cor natural das mesmas.

Ele realiza este trabalho tanto de maneira pessoal como comercial. Sua técnica foi aplicada em um trabalho para a Clorox realizado em um túnel em São Francisco e ficou tão famosa que foi premiada com um leão em Cannes este ano.

Com a lei cidade limpa, será que limpar os muros revelando marcas seria proibido em São Paulo?

Fonte: Design Daily